Quantos litros de água podem te matar?
Beber água demais pode te matar? Sim. Algo tão inocente e considerado saudável pode trazer consequências trágicas para o seu organismo caso você extrapole sua vontade de beber água.
Tudo em excesso pode ser prejudicial. Até a água que é considerada sinônimo de saúde, pode matar. Sem água nós não conseguimos sobreviver. O nosso corpo se desidrata, o volume de sangue fica menor do que o normal e todas as funções vitais passam a não funcionar da forma correta. Mas, e quando acontece o contrário?
A intoxicação por água acontece quando nosso corpo tem um desequilíbrio quando se ingere uma grande quantidade de água num curto período. Isso sobrecarrega os rins e faz com que eles não consigam funcionar normalmente. O principal problema por tomar água em excesso é chamado hiponatremia. De acordo com a Sociedade Americana de Química uma pessoa que pesa 74 kg morreria se ingerisse 6 litros de água.
Uma hiponatremia grave ou rapidamente progressiva pode resultar em inchaço do cérebro e morte. No meio esportivo ela não chega a ser considerada uma doença, mas atletas de ciclismo e principalmente praticantes do triatlo e maratona podem sofrer com o alto índice de ingestão de água durante as provas causando assim a hiponatremia.
Não existe uma regra universal sobre o quanta água ingerida é considerada “muito”. Procurada pelo jornal britânico Daily Mail, a Clínica Mayo sugeriu beber pelo menos oito copos de 300 ml de líquido por dia. A exceção são as pessoas que fazem exercícios que deve tomar entre 10 e 12 copos de líquido diariamente.
A grande quantidade de água no organismo faz com que as células tentem absorver maior proporção de água do que conseguem fazendo com que inchem bastante podendo explodir com a pressão da água, como ocorre com as células do cérebro. Não há uma quantidade exata de líquidos a ingerir, pois esta varia de acordo com as condições de cada organismo.
A intoxicação por água é extremamente rara, mas os bebês e, como dissemos antes, os atletas estão mais suscetíveis. Os sintomas incluem dores de cabeça, alterações no comportamento, confusão e sonolência. A intoxicação pode levar a convulsões, coma ou morte, mas se for detectada com antecedência, pode ser tratado com diuréticos para aumentar a micção ou fluidos intravenosos para substituir os eletrólitos.
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